quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Run, forest, run

Definitivamente odeio "fodões/cuzões". Já tolerei sujeitinhos desse naipe, pois eles sempre dão um jeito de contar as melhores situações e os acontecimentos mais vantajosos, e isso, claro, acaba fisgando todos numa roda. Mas a verdade é que pessoas assim, quase sempre (para não ser intransigente), não sabem se comportar civilizadamente numa conversa. Lá está você falando, gesticulando, empenhando-se em narrar algo, e após concluir, lá vem o negão contar uma historia muito melhor que a sua, com detalhes mais atraentes e números superiores, pois ele é o Roberto Carlos das galáxias. Experimente contar de forma chorosa que sua gatinha morreu e que isso foi muito doloroso, pois o bichano era muito especial para sua família e etc. Você mal terminará de falar e o Cuzão logo emendará que isso não é nada, pois o gato dele já morreu seis vezes, batendo todos os recordes, restando-lhe somente mais uma vida. E é nessa hora que você enxuga as lagrimas e corre pra casa, Forest. A forma civilizada de uma pessoa escutar o desabafo de alguém nessa situação é em silencio, com piedade e compaixão. Jamais cite um exemplo parecido, pois relativizar a consternação dos outros é muito escroto.


terça-feira, 30 de julho de 2013

Ashes to ashes


Bate-papo com um amigo em 2009, sobre o fim do seu relacionamento na época.

Fulano diz (16:25):
eu pensava: "mas ela disse pra mim, nos meus olhos, que a gente ia morar na casa que eu desenhei no caderno que dei pra ela?", daí eu me respondi: "tomara que ela consiga morar nessa casinha, mesmo que com outra pessoa. e seja feliz, porque ela merece. a gente merece!".