sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

Silencio sui generis

Dizem que ainda existe a espera do motor do carro que aguarda lá fora. Dizem que houve choro e arrependimento diante dos sentimentos inacabados, aqueles desencontrados que insistem em coçar no peito da gente. Dizem também que existe o desejo de abrir a porta para que você entrasse, depois de um “e aí?” meio sem jeito, assim de saudade. Pensaram que talvez eu pudesse te servir uma cerveja artesanal, daquelas que sobrou do natal, enquanto o humor sarcástico e despretensioso tomava conta do ambiente. No entanto, baby, não precisa aparecer, não. Sua presença já está esmagando os meus pensamentos. Você surge numa balada de Blues Rock, surge também naquele seriado do Ryan Murphy e Brad Falchuk, no clássico do Max Romeo, no 9gag, e quem diria, você surge até mesmo num romance empoeirado do Hesse que tirei da estante. Eu me basto, por hora, entendendo que é uma contradição dispensável querer a sua presença. 




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