quinta-feira, 18 de agosto de 2016

fragmentos musicais

E uma cara embrigada no espelho do banheiro. É como se a minha vida fosse feita de pequenos fragmentos – e ok, de fato é, e pra cada um deles houvesse uma trilha sonora. David Guetta ou Diplo para fazer o make up antes de sair. Rammstein, Pantera, Slayer pra malhar. Trap ou funk pra dançar. Radiohead ou Elliott Smith pra chorar em posição fetal. Chitãozinho e Xororó pra cantar de forma saudosista com a melhor amiga. Enfim, eu realmente amo todas as sensações maravilhosas que a musica me proporciona.  Facilmente consigo lembrar de uma época e automaticamente das musicas que eu mais ouvia naquela fase, com aquelas pessoas e pronto: lá vem o turbilhão de sentimentos. Incrível como algumas musicas sempre doerão no nosso peito. Por exemplo, como superar Angie dos Stones quando um antigo namorado te dedicou antes de morrer? Evitando-a por um longo tempo, claro, mas sem nunca fechar os olhos pra beleza que pode existir naquilo que dói na gente. As musicas e as dores da gente podem até se renovar, mas algumas dores antigas continuam em algum lugar escondido dentro de nós, só esperando o start, e cabe a gente fazer o manejo certo das emoções. Foi bonito? Verdadeiro? Sincero? Fica.


Pelo nosso momento (e pela referencia do final),

para I.P.

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