E uma cara embrigada no espelho do
banheiro. É como se a minha vida fosse feita de pequenos fragmentos – e ok, de
fato é, e pra cada um deles houvesse uma trilha sonora. David Guetta ou Diplo
para fazer o make up antes de sair. Rammstein, Pantera, Slayer pra malhar. Trap ou funk pra dançar. Radiohead ou
Elliott Smith pra chorar em posição fetal. Chitãozinho e Xororó pra cantar de
forma saudosista com a melhor amiga. Enfim, eu realmente amo todas as sensações
maravilhosas que a musica me proporciona. Facilmente consigo lembrar de
uma época e automaticamente das musicas que eu mais ouvia naquela fase, com
aquelas pessoas e pronto: lá vem o turbilhão de sentimentos. Incrível como
algumas musicas sempre doerão no nosso peito. Por exemplo, como superar Angie
dos Stones quando um antigo namorado te dedicou antes de morrer? Evitando-a por
um longo tempo, claro, mas sem nunca fechar os olhos pra beleza que pode
existir naquilo que dói na gente. As musicas e as dores da gente podem até se
renovar, mas algumas dores antigas continuam em algum lugar escondido dentro de nós, só esperando o start, e cabe
a gente fazer o manejo certo das emoções. Foi bonito? Verdadeiro? Sincero?
Fica.
Pelo nosso momento (e pela referencia
do final),
para I.P.
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